domingo, 26 de fevereiro de 2012
Kyu Sakamoto “Sukiyaki”
Kyu Sakamoto
(Kawasaki, 10 de dezembro de 1941 — 12 de agosto de 1985) foi um ator e cantor japonês.
Nasceu na periferia de Kawasaki, Kanagawa, Japão, e era o menor de 9 irmãos do casamento de Hiroshi e Iku, funcionários de um restaurante. Ao estudar na escola básica e secundária começou a cantar, e em 1958 se integrou ao grupo vocal “Drifters” como vocalista.
Sua música mais popular (“Ue o muite aruko”) era mais conhecida como “Sukiyaki”, e foi um grande sucesso no Japão. Atingiu o primeiro lugar na Billboard Pop Charts nos Estados Unidos da América em 1963. Tornou-se até hoje a única canção de língua japonesa a atingir este sucesso.
Morreu tragicamente em 1985 no acidente do vôo Japan Airlines 123. Antes do impacto da aeronave com o solo escreveu um bilhete para sua esposa Yukiko Kashiwagi. Deixou dois filhos.
Álbuns
Sukiyaki And Other Japanese Hits (1963)
Kyu Sakamoto Memorial Best (2005)
Kyu Sakamoto CD & DVD The best (2005)
Filmografía
Takekurabe (1955)
Subete Ga Kurutteru (1960)
Kigeki: ekimae danchi (1961)
Ushichi jini aimasho (1963)
Shiawase nara te o tatake "Aplaude cuando estes feliz" (1964)
Garibā no Uchū Ryokō "Los viajes de Gulliver mas alla de la luna" (1965)
Kyu-chan no Dekkai Yume "El gran sueño de Kyu-Chan" (1967)
Tokkan (1975)
Curiosidades
O asteroide 6980 Kyusakamoto foi batizado em sua homenagem
Seu grupo sanguíneo era "A".
Seu sobrenombre (Kyū) era uma interpretacão alternada de kanji (九) para seu nombre real (Hisashi).
Suas músicas chegaram a ser trilhas de fundo nos quadros de humor do extinto Programa Francisco Barbosa (Rádio Globo).
Steve Allen show 1963
Apresentação de Kyu Sakamoto no Rio de Janeiro em 1968. Sayonara, Sayonara
O Vôo 123 da Japan Airlines era um vôo doméstico de Tóquio para Osaka. O Boeing 747-SR46 mudou a sua rota, colidindo-se no Monte Takamagahara a 100 km de Tóquio, em 12 de Agosto de 1985.
É o segundo maior acidente da história da aviação, apenas ultrapassado pelo desastre aéreo de Tenerife, e o mais mortífero com apenas um avião. Entre os 520 mortos estava cantor Kyū Sakamoto.
O voo saiu às 18h12min. Decorridos os primeiros 12 minutos, enquanto a aeronave alcançava a sua altitude de cruzeiro sobre a baía Sagami, rompeu-se o selo traseiro de pressurização, resultando na perda do estabilizador vertical e outras partes que caíram no mar, despressurizando a cabine e danificando severamente as quatro linhas hidráulicas da aeronave.
Os pilotos sintonizaram o transmissor-receptor numa banda de frequência exclusiva para emergências dirigida a Tóquio onde se lhes permitiu a aterragem proporcionando-lhes os vetores principais para uma aterragem de emergência. Continuando os problemas solicitaram os vectores de regresso a Haneda e depois a Yokota (onde há uma base militar dos E.U.A.), mas regressaram a Haneda, já que a aeronave começava a vaguear sem controle.
Com a perda de controle total das superfícies estabilizadoras o avião começou a oscilar elevando-se e descendo no que é conhecido como um ciclo fugóide, um modo de voo típico em acidentes de aeronaves em que os controlos estão indisponíveis. Depois de descer a 4.100m, os pilotos reportaram que a aeronave estava totalmente incontrolável, e sobrevoaram a península de Izu dirigindo-se para o oceano Pacífico e depois para a praia, descendo a 2.100m.
Os pilotos conseguiram elevar a altitude para 4.000 m antes de entrar numa descida vertiginosa através das montanhas e desapareceram do radar às 18h56min, a 2.100m de altitude. Durante as oscilações que precederam a queda da aeronave, os pilotos implementaram uma medida de controle usando a reação das turbinas. Os momentos finais do avião ocorreram quando colidiu em uma montanha como resultado da perda de controle, batendo na encosta. Trinta minutos entre a falha até ao momento de impacto permitiram que alguns passageiros escrevessem notas de despedida a seus familiares.
O acidente foi objeto de referência no álbum Reise, Reise da banda alemã Rammstein. O álbum inclui (em algumas versões, secretamente) o registro sonoro dos 40 últimos segundos do voo Japan Airlines 123. Também há referências na capa do álbum (que imita uma caixa-preta danificada de avião) e também na música Dalai Lama, que se ambienta num acidente aéreo.
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Que triste, não sabia que ele tinha morrido.
ResponderExcluirEu ainda me pego cantando sua música.
ResponderExcluirSUKIYAKI.
Por causa dele comecei a me interessar pela lingua Japonesa.