Juvenal Juvêncio |
Ajudar o São Paulo a reformar o Morumbi ? ???? porque ? ???? a arrogancia ali aflora , nos anos 60 as escolas estaduais no governo Laudo Natel davam aos pobres e miseraveis alunos pão com mel , ou com uma pasta de leite condensado com chocolate em pó , quando vinha com salsicha éra um evento , e eis que o governo do estado através das delegcias de ensino impuseram a venda de cupons para ajudar na contrução daquela porcaria que os pseudos burgueses propietarios por anos sentiam-se superiores aos outros cidadãos , Deus sabe como aquele lixo foi construido , por mim quero que caia de podre , como é sua historia.
A iniciativa do prefeito Gilberto Kassab em ajudar o São Paulo a reformar o Morumbi traz à tona uma velha discussão: estádios de futebol devem ou não contar com dinheiro público em obras particulares? O velho e polêmico presidente Juvenal Juvêncio, de repente, mudou de idéia e está entendendo ser essa a melhor saída. Ué, mas não era ele que criticava o Corinthians na construção do seu estadio?
Há um mês atrás, Juvenal era um dos mais ferrenhos inimigos do Itaquerão. Aliás, tinha na Câmara Municipal um fiel representante são-paulino, o vereador Aurélio Miguel, que puxou a votação contra os incentivos fiscais para a obra do estádio da abertura da Copa em Itaquera. Sem motivo. Itaquera é considerada periferia. O Morumbi, jamais. Pelo contrário, é bairro de rico.
E vem a questão: o estadio do Corinthians terá apóio da Prefeitura por causa da abertura da Copa, mas o Morumbi, vai abrigar qual torneio? Serão gastos R$ 200 milhões para cobrir o estádio e construir um hotel de luxo ao lado. Para quê? O Tricolor tem uma torcida minúscula, que só vai aos jogos quando o time ganha. A idéia, básica, me parece, é incrementar a linha de shows internacionais no Morumbi.
Ué? Quem irá ganhar com isso? A cidade? O Estado? Claro que não. O grande favorecido será o São Paulo. Ou seja, o poder público está dando uma visível mãozinha para o clube sair do buraco econômico no qual se enfiou nos últimos tempos.
Espero que os vereadores paulistanos não aceitem esse descalabro. Ou será que só o estadio do Corinthians “desviou” dinheiro da Saúde, da Educação, dos Hospitais, do Transporte e do Urbanismo? O São Paulo, sem motivo, pegou carona no estadio do Corinthians. Juvenal quer as sobras do Timão.
Mais isso sim é contra a Lei. Pelo jeito, o prefeito Kassab foi tomado pelo espírito natalino e quer dar um presente ao Tricolor. Tudo bem: que o faça com o dinheiro dele e não com o dos contribuintes do Município.
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Documentos históricos comprovam que Governo ajudou o São Paulo F.C.
O acesso aos documentos, através do advogado Sergio Orlando Santoro, que demonstram claramente todos os passos das negociações que levaram a Prefeitura de São Paulo a interceder, junto a Imobiliária Aricanduva, para que ela doasse ao São Paulo Futebol Clube a área onde hoje está localizado o Estádio do Morumbi.
No documento abaixo, datado de 24 de janeiro de 1952, o Diretor de Departamento de Urbanismo da Prefeitura, Carlos Lodi, dá o parecer de que a área deverá ser OBRIGATORIAMENTE doada à Prefeitura, para que sejam utilizadas pela população, com a construção de parques, praças, jardins, etc., em espaços públicos.
Carlos Lodi diz ainda, em documento oficial, que a área solicitada pelo São Paulo FC “Não é indicada para a localização de uma praça de esportes do tipo que é pretendido”
Abaixo você tem a carta, datada de 29 de janeiro de 1952, que o então Presidente do São Paulo F.C., Cícero Pompeu de Toledo, enviou ao Prefeito da Capital, Dr. Armando de Arruda Pereira, tentando convencê-lo de que a melhor opção seria que a Imobiliária Aricanduva doasse a área para o Tricolor. Pede claramente ajuda da Prefeitura para que isto aconteça.
Com o objetivo alcançado, o São Paulo tratou de construir o seu Estádio. Mas nem tudo aconteceu da maneira como foi acordado.
É o termo de doação do terreno, onde está localizado hoje o estádio do Morumbi, para o São Paulo F.C.
Foi doado pela Imobiliária e Construtora Aricanduva S/A, com intermediação do prefeito de São Paulo na época, Sr. Armando de Arruda Pereira.
Pelo São Paulo assinou o Sr. Cícero Pompeu de Toledo, que hoje da nome ao estádio tricolor.
Pelo acordo o São Paulo se compromete a utilizar 3/4 do terreno para a construção do Morumbi.
O problema vem a seguir.
No restante do terreno teriam que ser construídos:
1- Parque Infantil que deveria ser mantido pelo São Paulo, com entrada franca para as crianças.
2- Estacionamento em uma área de 25.000 m² do terreno doado.
O São Paulo nunca cumpriu essa parte do acordo.
Abaixo você tem a carta, datada de 29 de janeiro de 1952, que o então Presidente do São Paulo F.C., Cícero Pompeu de Toledo, enviou ao Prefeito da Capital, Dr. Armando de Arruda Pereira, tentando convencê-lo de que a melhor opção seria que a Imobiliária Aricanduva doasse a área para o Tricolor. Pede claramente ajuda da Prefeitura para que isto aconteça.
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