Nesta sexta-feira, além de se reunir com o presidente da Câmara Árabe, os visitantes foram às obras do estádio do Corinthians, "Essa visita nos ajuda a conhecer a metodologia que vocês estão utilizando nesta obra, para a realização da Copa do Mundo", afirmou o CEO da Sociedade de Empreiteiros de Omã, Salim Talib Al Sheedi. Antonio Gavioli, diretor de contrato da Odebrecht Infraestrutura, , afirmou que receber visitantes do mundo árabe pode ajudar a empresa a fazer novos parceiros na região no futuro. O Catar vai receber a Copa de 2022. "Podemos pensar em fazer uma joint-venture com uma empresa local para a construção de um destes estádios",
No último mês, os operários da obra começaram o assentamento de degraus na arquibancada superior do prédio leste do Estádio do Corinthians. Já foram assentados 560 degraus.
Em março, uma comitiva do Comitê Organizador Local da Copa-2014 e da Fifa vistoriou as obras do Estádio do Corinthians e o entorno .
Desde 16 de janeiro, as obras do Estádio do Corinthians estão sendo feitas em três turnos. O primeiro tem início às 7h30 e o último só termina às 5h30. Com isso, as obras ficam paralisadas por menos de duas horas por dia.
As obras no Estádio do Corinthians começaram em 30 de maio com o início da terraplenagem
A primeira estaca foi cravada no terreno no dia 15 de julho. O alicerce foi fincado a 14 metros de profundidade na área onde vai ficar a arquibancada leste da praça esportiva -o setor mais avançado até o momento.
R$ 150 milhões, concedido pelo Banco do Brasil.
A Construtora Odebrecht, responsável pelas obras da Arena Corinthians anunciou o recebimento dos recursos originários de um empréstimo ponte contratado pelos investidores do projeto, no valor de R$ 150 milhões, concedido pelo Banco do Brasil.
É o segundo empréstimo desse tipo tomado pelo projeto. O primeiro, no valor de R$ 100 milhões, foi concedido pelo Banco Santander.
Os recursos deste empréstimo ponte serão aplicados nas obras e serão quitados assim que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberar os R$ 400 milhões, solicitados em dezembro de 2011.
Todos os estádios em construção para a Copa de 2014 poderão receber idêntica quantia do órgão. No caso do estádio corintiano, o empréstimo tomado ao BNDES será quitado no prazo de 15 anos pelo clube, contados a partir da data da primeira liberação daquele financiamento.
Segundo o comunicado da Odebrecht, a realização de empréstimo ponte é comum em operações que envolvem financiamento para projetos de investimentos em infraestrutura, já que a análise para a liberação do recurso costuma consumir alguns meses após a formalização do pedido do financiamento.
Conforme a previsão, esse deverá ser o último empréstimo ponte necessário ao empreendimento, já que os envolvidos esperam que o financiamento do BNDES seja autorizado a partir do início do segundo semestre.
Da mesma forma, também devem começar gerar nos próximos meses os recursos oriundos da emissão de Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs), previstos para a Zona Leste da capital paulista.
Trata-se de papéis que representam os incentivos fiscais de R$ 420 milhões, concedidos por meio de lei promulgada pela Prefeitura de São Paulo. De acordo com a lei, Outras empresas que queiram investir no desenvolvimento da Zona Leste também poderão ter acesso aos CIDs.
Ministério Público Federal ameaçou processar o Banco do Brasil nesta sexta-feira por não enviar informações sobre o financiamento para a construção do futuro estádio do Corinthians, que receberá seis jogos da Copa do Mundo, incluindo a partida de abertura.
O MPF ameaçou tomar "providências judiciais e extrajudiciais" após receber ofício do banco, que evitou fornecer dados sobre a operação, alegando "sigilo da documentação". O Ministério Público havia solicitado estas informações no dia 5 de março.
De acordo com o procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira, os dados solicitados se referem às negociações do Banco do Brasil com o Corinthians e a construtora Odebrecht, na busca pelo empréstimo junto ao BNDES.
Na avaliação do MPF, estas informações devem ser públicas porque o Banco do Brasil, sociedade de economia mista (com a participação societária majoritária da União Federal), funcionaria como o tomador de empréstimo da operação. Desta forma, o MPF acredita que a União assumiria, ainda que implicitamente, os riscos da negociação envolvendo clube, construtora e BNDES.
"Isso por si só justifica o acesso do Ministério Público Federal aos contratos mantidos entre Banco do Brasil, Corinthians e a Odebrecht, bem como aos contratos mantidos entre Banco do Brasil e BNDES", "A conduta adotada pelo Banco do Brasil, ao negar as informações requisitadas pelo MPF, está em absoluto descompasso com os dispositivos constitucionais e infraconstitucionais que regulam a matéria".
O Ministério Público Federal vai entrar com ação na Justiça para ter acesso a documentos e contratos do futuro estádio do Corinthians.
Nesta semana, o Banco do Brasil liberou um "empréstimo ponte" no valor de R$ 150 milhões à Odebrecht, empreiteira que ergue o estádio do Corinthians.
A construtora se compromete a pagar o empréstimo assim que conseguir o valor do BNDES, por meio da linha de crédito usada para a construção de estádios da Copa.
Na avaliação do procurador José Roberto Pimenta Oliveira, o fato de o Banco do Brasil garantir um futuro empréstimo do BNDES faz da União "a única a assumir todos os riscos do negócio, caso ocorra inconveniente no pagamento do empréstimo por parte das instituições Corinthians e Odebrecht".
Por isso, o procurador pediu ao Banco do Brasil todos os documentos relativos ao empréstimo. A instituição se recusou a fornecer os papéis, alegando que o contrato com a Odebrecht tem "cláusulas de confidencialidade".
O próximo passo do Ministério Público Federal é tentar o acesso aos documentos pela via judicial. Nota divulgada ontem pela procuradoria fala em "medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis".
Este é o segundo "empréstimo ponte" tomado pela Odebrecht para construir o estádio do Corinthians.
O outro, de R$ 100 milhões, foi tomado do banco Santander. A construtora diz que, após os R$ 150 milhões do Banco do Brasil, tal operação não será mais necessária até a conclusão da obra.
Odebrecht contrata egressos e ex-detentos
A Odebrecht, empresa responsável pela construção da Arena Corinthians, e a Secretaria da Administração Penitenciária firmaram convênio para contratação de apenados nas obras da construtora no estado de São Paulo.
A cerimônia foi realizada na última terça-feira (27), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo (SP), com a presença do governador Geraldo Alckmin, do secretário de estado da administração penitenciária, Lourival Gomes, e do diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura, Valter Lana.
O acordo integra o programa da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania (CRSC) e prevê a possibilidade de contratação de, no mínimo, 50 presos do regime semiaberto e 300 egressos, além de cumpridores de penas e medidas alternativas.
Com prazo de 12 meses, o convênio pode ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos até o limite de 60 meses. A expectativa é empregar apenados para as funções de ajudante de produção, carpinteiro e armador.
“A Odebrecht acredita que o trabalho é também uma importante ferramenta para educar e inserir as pessoas no convívio social. Ao oferecermos a oportunidade de emprego a apenados, queremos vencer o preconceito e possibilitar que possam recomeçar a vida na sociedade”, afirma Valter Lana. Em São Paulo, a empresa atualmente realiza entre outras as obras da Arena Corinthians, o projeto de saneamento de Capivari, em Campinas, e a construção da Embraport, terminal portuário, em Santos. As contratações de egressos podem se estender para novos contratos da empresa.
O processo de seleção será tratado com a máxima confidencialidade para preservar a identidade dos novos trabalhadores e será realizado nos mesmos padrões de avaliação já adotados pela empresa.
Para preparar estes trabalhadores, a empresa irá oferecer cursos de capacitação, utilizando sua experiência em projetos profissionalizantes, como o Programa Acreditar, iniciativa que qualifica os candidatos a atuar no setor de construção e promove a inclusão de pessoas no mercado de trabalho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário