terça-feira, 29 de maio de 2012

FMVZ - Programa Práticas Educativas em Segurança dos Alimentos (PESA) .

Alunos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). no Super Hot Dog .


Equipe do Programa Práticas Educativas em Segurança dos Alimentos (PESA)   em visita técnica ao Super Hot Dog    ,foto Jéssika Morandi.




Alunos da FMVZ orientam a venda de alimentos no campus



por  Jéssika Morandi 




São 53 os pontos de vendas de alimentos na Cidade Universitária, segundo levantamento feito pelo Programa Práticas Educativas em Segurança dos Alimentos (PESA) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Nele, estudantes da graduação, pós e até mesmo formados orientam os comerciantes para que se atentem às normas de vigilância sanitária previstas em lei. Em maio, no início das visitas técnicas de 2012, dois desses pontos já haviam resolvido, total ou parcialmente, suas irregularidades antes de encerrado o prazo dado pelo PESA.


Em 2008, à ocasião do Fórum Permanente sobre Espaço Público da USP, foi levantada a questão sobre a segurança dos alimentos comercializados no campus da capital. Criou-se o Programa Saúde Alimentar no Campus, coordenado pela Prefeitura do Campus da Capital (PCO). Em meados de 2010, por intermédio do professor José Antonio Visintin, a FMVZ foi convidada a iniciar um trabalho de orientação técnica junto aos estabelecimentos que vendem comida na Cidade Universitária, com vistas a uma maior qualidade do consumo alimentício. Assim nasceu o PESA, que trabalha em cooperação com o Programa da Prefeitura. “Dentro do universo de atuação do médico veterinário está a questão da inspeção dos produtos de origem animal e o controle sanitário de um modo geral”, explica a professora da FMVZ, Simone Balian, coordenadora do Programa da Veterinária.


O primeiro passo da equipe foi fazer o cadastramento dos pontos de comércio alimentício do campus e criar um banco de dados. Hoje eles se dividem para dar conta desses locais, que servem, por mês, cerca de 40.250 refeições, 11.580 lanches e 23.000 salgados e pasteis. “Esses números demonstram a importância da segurança dos alimentos, pois eles interferem diretamente na saúde das pessoas que vivem, estudam e trabalham na Cidade Universitária”, diz a professora Simone.


São feitas três visitas técnicas por ponto de comércio, desde a primeira – que verifica as não conformidades do estabelecimento – passando pela que presta orientação ao comerciante, até a visita que checa se os itens apontados foram resolvidos dentro do prazo estipulado. Se sim, uma próxima visita só deverá ocorrer passados pelo menos seis meses. Se não, é possível dar mais um tempo para a regularização da situação ou, em casos mais graves, busca-se apoio da PCO e até mesmo da própria Vigilância Sanitária Municipal. “O caráter do Programa não é punitivo, nosso papel é orientar os estabelecimentos”, frisa o estudante Renan, do 5º ano de Veterinária e integrante da equipe do PESA.






Seu Antônio e seu filho Gerson, donos da barraca de cachorro quente “Super Hot Dog ” há 32 anos, tiveram um mês para substituir o chão de madeira pintada da van em que ficam os conteiners com alimentos por estrados plásticos apropriados e de fácil higienização. “Melhora o trabalho da gente, né, deixa mais higiênico e isso faz diferença para o público”, opina Seu Antônio.


Os Programas também costumam realizar palestras dirigidas aos comerciantes. A última, sobre controle de pragas urbanas, ocorreu em abril e compareceram 71 participantes. Os proprietários do restaurante Bala de Côco, da Odontologia, dizem estar sempre presentes nessas palestras. “A gente toma cuidado, mas às vezes uma coisinha ou outra acaba passando. Então, esse Programa da Veterinária é excelente!”, conta Maurílio Luiz, dono do ponto há sete anos junto com sua esposa. Estudantes de todos os cursos que se interessem pelo PESA podem contatar a professora Simone: balian@usp.br.



http://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2012/05/alunos-da-fmvz-orientam-a-venda-de-alimentos-no-campus/

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