segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Gilmar Fubá , O Mestre dos Mestres .
Gilmar de Lima Nascimento, mais conhecido como Gilmar Fubá (São Paulo, 13 de agosto de 1975), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como volante.
Seu apelido, Fubá, se deve ao fato de sua mãe lhe dar, quando criança, mamadeira de fubá por não ter dinheiro suficiente para comprar leite.
Nasceu no bairro de São Mateus, zona leste de São Paulo. Foi volante do Corinthians entre 1995 e 2000 e defendeu o Criciúma em 2005, posteriormente indo para o Al Ahli, do Catar.
Em 1997, foi titular na equipe do Corinthians comandada pelo técnico Nelsinho Baptista.
Apesar das contusões que o perseguiam, mesmo assim foi útil no elenco bicampeão brasileiro em 1998 e 1999 e no Mundial de Clubes da FIFA de 2000.
Seu jogo marcante pelo Corinthians foi no último jogo da final do Campeonato Brasileiro de 1999, onde teve a tarefa de substituir o artilheiro do time, o atacante Luizão que fora suspenso por cartão vermelho. Jogando ao lado de Rincón e Vampeta - para ajudar na marcação num esquema fechado feito pelo técnico Oswaldo de Oliveira com certa desconfiança da torcida pois optou por um meia defensivo para substituir um atacante - Gilmar conseguiu fechar a defesa e ajudar o Corinthians a segurar o Atlético Mineiro e conquistar o tri-campeonato. Curiosamente, usou a camisa número 9, a mesma de Luizão.
Em 2000, foi para o Fluminense, mas teve problemas trabalhistas com o clube carioca. Depois foi para Rio Branco de Americana e para a Portuguesa Santista. Em 2004, chegou a assinar contrato com o Schalke 04, da Alemanha. Também passou pelo Hyundai, da Coréia. Voltou ao Brasil para defender o Noroeste de Bauru, onde teve como companheiro os ex-corintianos Maurício (goleiro) e Luciano Bebê (meia-atacante). Contribuiu para que a equipe retornasse à Série A do Paulistão em 2006. Em 2008, transferiu-se para o Red Bull Brasil onde disputou o Campeonato Paulista Segunda Divisão. Em 2009, voltou para o Noroeste pelo qual disputou o Campeonato Paulista de Futebol de 2010 - Série A2 e foi vicecampeão. Chegou a ser sondado para defender em 2011 o Juventus, time da Mooca, que participa da A3 do Campeonato Paulista, porém, a assinatura do contrato não foi efetivada. No mês de janeiro de 2011, assinou contrato com a equipe do Santa Helena de Goiânia. Após disputar cinco partidas pelo Campeonato Goiano e sem receber salário, deixou o clube.Após esse ocorrido, encerrou a carreira como jogador profissional e, atualmente, atua na equipe de showbol do Corinthians.
Gilmar Fubá foi um dos convidados no programa vespertino “SP Acontece”. O ex-volante do Corinthians fez todo mundo gargalhar com uma série de causos da época em que ainda jogava. Confira a seguir uma breve seleção das histórias de Fubá, que deixaram o apresentador Neto desnorteado de tanto rir.
A BMW
“Quando fomos campeões mundiais pelo Corinthians, depois de dois dias, caiu R$ 190 mil na conta. Aí eu fui lá, passei o cartão, vi aquilo tudo de dinheiro, nunca tinha visto tanto na conta, e pensei: ‘Acho que depositaram errado’. Fiquei quietinho. Fui no banco e falei: ‘Quero tirar tudo isso de dinheiro’. Mas a mulher disse que precisava avisar com antecedência, essas coisas. Depois de cinco dias eu peguei uma mala, fui lá, peguei todo o dinheiro e fui comprar uma BMW. Cheguei lá de calção e havaianas, e disse: ‘Quero comprar aquela BMW’. O cara enrolou e perguntou como eu ia pagar. Abri a mala cheia de dinheiro e ele falou: ‘Fecha isso aí, fecha isso aí’. Paguei a BMW e levei embora. Chegou em São Mateus, não tinha nem garagem para ela. Minha mãe ficou preocupada e disse: ‘E agora, onde vai pôr esse carro?’. Eu disse para deixar ali na rua mesmo, mas a minha mãe ficou dormindo lá dentro. ‘Toma conta aí então’, eu falei. Eu tinha que descansar direito para treinar. Mas a BMW é confortável!”.
No Qatar
“Cheguei lá e não sabia falar árabe, não sabia nem falar português direito. Mas eu ficava quatro, cinco horas conversando com os árabes. O Osvaldo de Oliveira ficava doido comigo. No final, eu fui até o capitão do time, sem saber nada. Tinha um iraniano lá que aprendia fácil o português. E eu ensinava ele a falar português. Aí um dia eu tava no DM e ele perguntou o que eu tinha, eu falei: ‘migué’. Expliquei o que era migué para ele em português. E um dia ele tava deitado lá no DM, e chegou um fisioterapeuta brasileiro, que perguntou para o Osvaldo o que ele tinha: ‘Esse aí tá de migué’. O iraniano levantou e começou a dizer: ‘migué não!’”.
Evaristo de Macedo
“Fomos jogar contra a Inter de Limeira, estava eu e todo mundo no banco. E o Evaristo jogou no Barcelona, no Real Madrid, então para ele, ele é o melhor do mundo. E ele chegava lá e dizia: ‘Olha esse Vampeta, como ele pode ser jogador de seleção? Olha esse Rincón, esse Gamarra, eles são muito ruins!’. A gente só ria no banco. Aí ele olhou para nós no banco e falou: ‘Vocês estão rindo do quê? Vocês são reservas deles!’”.
Joel Santana
“Em 97, a gente estava para cair para a segunda divisão, com a batata assando, aí ele chamou todo mundo, mas só a comissão e os jogadores, disse que a diretoria ia ficar de fora. Então a gente estava sentado, ouvindo ele falar: ‘A culpa não é de vocês não, a culpa é da diretoria’. Mas o diretor chegou e ele não viu. Os caras estavam cutucando ele para falar que o diretor estava chegando. Quando ele olhou para trás e viu o diretor, ele disse: ‘A culpa é dessa diretoria, que contratou todas essas merdas aí’. Olha a pipocada que ele deu na hora”.
Mirandinha 1
“Antigamente a gente jogava o Campeonato Paulista no Parque São Jorge. Então, o alambrado fica pertinho do banco de reservas. E tinha uns torcedores chatos para caramba ali atrás. O Evaristo no banco e o torcedor: ‘Tira o Mirandinha, tira o Mirandinha!’. O Evaristo só quieto. ‘Tira o Mirandinha!’. Aí o Evaristo olhou para trás e falou: ‘Do jeito que eu estou sofrendo, você vai sofrer também’. E começou a gritar: ‘Faz cagada, Mirandinha, faz cagada, Mirandinha!’. E não tirou o Mirandinha”.
Mirandinha 2
“Tem uma história dele engraçada de quando ele foi para Belém do Pará, jogar no Paysandu. Aí no jogo de estreia dele ele fez dois gols, o Mirandinha. Aí acabou o jogo e os caras falaram para ele: ‘Ô, Mirandinha, no jogo de estreia já fez dois gols, que prazer!’. E ele disse: ‘Para mim, é um prazer imenso fazer dois gols na terra onde Jesus nasceu, que é Belém’”.
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