Holocausto palestino.



O hotel King David após a explosão.



King David Hotel bombing July 22, 1946
تفجير فندق الملك داود 22 يوليو تموز 1946

في شهر يوليو من عام 2006، قام يمينيون يهود من ضمنهم بنيامين نتنياهو وأعضاء سابقين في جماعة الإرجون بالاحتفال بالذكرى الستون للتفجير، تم تنظيم هذا الاحتفال من قبل مركز مناحيم بيغن. علق السفير البريطاني في تل أبيب قائلاً: "لا نعتقد أنه من الصواب بأن يتم إحياء ذكرى عمل إرهابي أدى إلى وقوع عدد كبير من الضحايا".



In July 2006, Israelis, including the past and future Prime Minister Benjamin Netanyahu and former members of Irgun, attended a 60th anniversary celebration of the bombing, which was organized by the Menachem Begin Centre. The British Ambassador in Tel Aviv and the Consul-General in Jerusalem protested, saying "We do not think that it is right for an act of terrorism, which led to the loss of many lives, to be commemorated."

Holocausto palestino.

É muito difundido na historiografia de que a maioria da população judaica teria emigrado para a Palestina durante e imediatamente após a segunda guerra mundial. Este fluxo migratório combinado com a repressão britânica a este movimento seria responsável pelo movimento pela criação do Estado de Israel. Esta justificativa é inteiramente falsa.


Em 1918 havia cerca de 50 mil judeus na Palestina. Em 1922 diante dos protestos da população árabe, o governo britânico decretou a suspensão na emigração de judeus para a Palestina. Nem mesmo a proibição britânica pos fim a emigração judaica que seguiu aumentando até atingir 100 mil em 1925.  Em 1920 surgia na Palestina à organização para-militar clandestina sionista “Haganah” (defesa) que seria o embrião do futuro exército israelense.

Nazismo e sionismo

Em 1933 com a ascensão de Hitler ao poder e a conseqüente perseguição à população judaica, a emigração fez saltar a população judaica da palestina de 230 mil para 400 mil em 1936.  O crescimento da população judaica na Palestina detonou a revolta da população árabe, em 15 de abril se iniciou uma greve geral que logo se tornou em rebelião aberta contra a dominação britânica. A rebelião só foi contida em outubro com o saldo de 138 árabes, 80 judeus e 33 soldados britânicos mortos.


Na tentativa de resolver a crise, o governo britânico em 1937 apresentou plano visando dividir a Palestina em duas partes, a Galiléia e a região da costa seriam entregues aos judeus e a regiões de Gaza, Samaria e a Judéia do Sul seriam entregues aos árabes. Os judeus aceitaram, mas os árabes vetaram o plano de divisão britânico. Em 1937 o líder sionista Vladimir Jabotinsky, junto com Avraham Tehomi, formaram a “Irgun Zvai Leumi” (Organização Militar Nacional) que se transformaria na mais importante organização terrorista no combate à ocupação britânica na Palestina. Grande parte dos militantes do Irgun veio da organização Haganah. Os principais objetivos da organização era expulsar os ocupantes britânicos e a população árabe, além de promover a emigração de cerca de um milhão de judeus por ano para a Palestina.



Em 1940 com a morte de Jabotinsky, a liderança do Irgun passou para Menachem Begin. O grupo se dividiu e surgiu a liderança de Abraham Stern, que formou a organização que viria a ser conhecida como a “Gang Stern”. Eles defendiam a expansão do sionismo, tendo como política o assassinato de oficiais britânicos. Stern defendia uma aproximação com os nazistas, além de ser contra o alistamento de judeus no exército britânico.



A Gang Stern em setembro de 1940, se aproximou dos governos de Mussolini e Hitler, além de negociarem com o governo francês de Vichy. A política de aproximação com os fascistas além de suas ações armadas, como assaltos a mão armada levou a perseguição implacável dos britânicos. Stern foi capturado em fevereiro de 1942 e foi fuzilado. Com a morte de Stern, quem assumiu a liderança do grupo foi Yitzhak Shamir, que se tornaria mais tarde, primeiro ministro de Israel.



Os militantes sionistas assassinaram os próprios judeus para atingir os seus objetivos. Em novembro de 1940, a Haganah colocou explosivos no navio SS Pátria no porto de Haifa, resultando na morte de 270 imigrantes judeus. Em 1942 os sionistas usaram explosivos e afundaram o SS Struma no Mar Negro causando a morte de 769 homens, mulheres e crianças. O crime foi atribuído a Grã-Bretanha.



Em novembro de 1942, dois militantes da Gang Stern Eliyahu Hakim e Eliyahu Beit-Tzur, assassinaram Lorde Moyne, Secretário Geral Britânico para a Palestina, ambos foram presos e enforcados pelos britânicos. O Primeiro Ministro Yitzhak Shamir, transladou seus restos mortais para que fossem enterrados como heróis em Israel. A campanha militar com atentados contra os soldados e policiais britânicos se intensificou a partir de 1942. Se estima que entre 1944 e 1948 quando foi fundado Israel, foram mortos em ações armadas dos terroristas sionistas 224 soldados e policiais britânicos.



Além de usarem de métodos terroristas contra as forças de ocupação britânicas, os sionistas praticaram diversos atentados terroristas contra a população Palestina. Pouco tempo antes da proclamação do Estado de Israel, a Irgun e a Stern passaram a ter os palestinos como seus principais alvos de seus ataques terroristas.
A 10 de abril de 1948, a população de Nasr el Din foi massacrada. A 5 de maio de 1948, foi a vez de homens, mulheres e crianças da aldeia de Khoury. No último dia de mandato os aldeões de Beit Drass foram chacinados. Na aldeia de Deir Yassin foram chacinados 250 árabes.



Esses massacres sucessivos foram apenas o início da campanha de extermínio que os sionistas utilizaram para expulsar a população árabe da Palestina. Esta campanha se intensificou a pós a fundação do Estado de Israel em 1948.

Criação de Israel

Em 1945 com vitória dos aliados, o imperialismo norte-americano estabeleceu com a burocracia soviética um acordo que permitiu a criação do Estado de Israel. O acordo previa a constituição de um Estado judeu com 57% do território e um Palestino com 43%, os árabes rejeitaram a proposta. Naquele momento viviam no território da palestina, 1,3 milhões de árabes e 600 mil judeus. Frente ao impasse a Grã-Bretanha apelou para a intervenção da ONU. Em 29 de novembro de 1947, a assembléia geral da ONU presidida pelo brasileiro Osvaldo Aranha, o plano britânico de divisão da palestina é aprovado. Os países da Liga Árabe (Egito, Líbano, Síria e Jordânia), rejeitaram o plano.






Em 30 de novembro de 1947 se iniciou o conflito entre forças sionistas e as palestinas, ao mesmo tempo em as forças britânicas se retiravam do território. Com a derrota das forças palestinas cerca de 400 mil palestinos foram expulsos iniciando o êxodo que continua até os dias de hoje.


Em 14 de maio de 1948, termina o mandato britânico sobre a Palestina, sendo proclamado o Estado de Israel, com o reconhecimento imediato do imperialismo e da burocracia soviética. Os países árabes não reconhecem a decisão e se inicia o conflito entre as forças de Israel e os exércitos do Egito, Síria, Jordânia e Líbano.


É a primeira guerra entre Israel e os países árabes. A guerra de 1948-1949 termina com a vitória de Israel que passa a controlar 20mil km² (75% do território da Palestina), o restante do território foi controlado pela Jordânia, que anexou a Cisjordânia, e o Egito que anexou a região de Gaza. 900 mil palestinos foram expulsos da Palestinos iniciando o êxodo que persiste até hoje.


A criação do Estado de Israel mostra que os sionistas utilizaram largamente os métodos que hoje chamam de terroristas. Assaltos a bancos, atentados a bomba contra cafés, automóveis, mercados, hotéis e embaixadas. São os mesmos métodos que hoje condenam no Hamas, foram largamente utilizadas pelos sionistas contra os ocupantes britânicos e a população árabe da palestina.


Este fato por si só já legitima não só a luta como os métodos utilizados pelo Hamas e o Hesbolah.Por outro lado os métodos repressivos utilizados pelos sionistas na Faixa de Gaza são idênticos em larga medida aos métodos de extermínio nazistas utilizados pela Alemanha e que provocaram a morte de cerca de 6 milhões de judeus. A faixa de Gaza foi transformada por Israel em um enorme campo de concentração que pouco difere na forma e no conteúdo, aos campos de extermínio nazistas de Auschwitz, Treblinka ou Sobibor.


Se no passado tivemos o holocausto judeu, desde 1948 vivemos o holocausto palestino, que só terminará com  a criação de um Estado laico na palestina, o que só pode ser conquistado por meio da mobilização das massas da região, independente de suas etnias ou crenças religiosas.









سؤاااااااااااااااااااال يا عالم.. حلم حياتي ومو بس انا كل المسلمين يبغون فلسطين تتحرر وترجع لنا ولأهلها

ليه ماتصير كلمتنا وحده ونوحد صفوفنا ونجاااهد كللنا ليييه ؟؟؟؟؟؟؟ والله الإستشهااد أحسن لنا من عيشة الذل ليييه حنا ساكتيين لإسرائيل واساكتيييين عوانها وش هالضعف اللي فيينا!!!! والله احنا اقوى منهم.. احنا معنا ربنا سبحانه وهم معاهم أسلحتهم!!!! وربي لو توكلنا على الله وبذلنا بالأسباب ووحدنا كلمتنا ورحنا جاهدنا بننتصر علييهم.. الى متى بنضل ومانبغى نجاهد اتمنى احد يرد على سؤاليي

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