Arafat no metrô de SP incomoda os sionistas

Yasser Arafat  em Ramallah depois de passar várias semanas sob o cerco dos  sionistas.





Imagem de Arafat  no metrô de SP incomoda os  sionistas  ,  que  historia é esta de  bairro judaico? ,  trata-se  de  um  bairro  PAULISTANO E PAULISTA ,  já usurparam a  Palestina  agora querem usurpar um bairro  Paulista ,  é  muita petulancia destes  figurinhas ,  nóssa  bandeira  tem  a  resposta   "  NON DVCOR DVCO " .  lixem-se.



Parte dos judeus da região central de São Paulo diz estar "bastante incomodada" com o resultado da restauração dos painéis da estação Marechal Deodoro do metrô.

O principal motivo, segundo ela, é a inclusão e destaque dado à imagem do líder palestino Yasser Arafat (1929-2004) em meio aos rostos que compõem o painel sobre a "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão".

"Apesar de querer defender o direito de seu povo, ele o fez de maneira totalmente contrária aos direitos humanos. Fez com terrorismo" diz o médico Alexandre Matone.

"Parece perseguição proposital. Colocar essa imagem logo num bairro judaico? O metrô deveria se prestar a promover um bom transporte público e não para importar guerras", completa.
A restauração foi concluída em outubro passado pelo artista plástico Gontran Guanaes Netto, 78, o mesmo que pintou sete painéis em 1989. Ele disse ter incluído o rosto de Arafat por ser favorável à causa palestina.

Além de rostos de anônimos, Gontran já havia colocado figuras históricas como o brasileiro Carlos Marighella (1911-69), a alemã Olga Benário (1908-42) e o chileno Salvador Allende (1908-73).

'HOMENAGEM JUSTA'

O vice-presidente executivo da Federação Israelita do Estado, Ricardo Berkiensztat, disse considerar "infeliz" a ideia de colocar a imagem para representar os direitos humanos. Uma incoerência.

"Acho que há pessoas muito identificadas com direitos humanos. A história dele está envolvida na morte de muitos, a maioria é de civis inocentes", complementa.

Berkiensztat diz que vai pedir uma explicação ao metrô sobre o assunto, para entender os motivos dessa escolha, mas que não vê uma afronta à comunidade judaica. "Se fosse Adolf Hitler [1889-1945], aí sim seria uma afronta e teria uma atitude mais radical da nossa parte", afirma.

Para o xeque Jihad Hassan Hammadeh, da União Nacional das Entidades Islâmicas no Brasil, a escolha de Arafat para compor o painel é uma homenagem justa porque ele recebeu o prêmio Nobel da Paz, em 1994."Eles (judeus) podem reclamar, mas podem não cercear o artista."

"Arafat deu o primeiro passo para a paz. Cumprimentou o presidente israelita. Parte dos judeus tem boa imagem dele", diz. O Metrô informou não ter recebido queixas.

Comentários

  1. Bom dia,

    Aqui segue na pagina facebook do artista sua resposta a essa polemica.

    http://www.facebook.com/gontranguanaesnetto

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